quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Alumínio: o metal do mal!

Recebi essa corrente de uma amiga, que me pediu para quebrá-la:

PAPEL–ALUMÍNIO - Ricardo Penna/Penninha, escritor e consultor gastronômico, 11/2012.

 
O papel alumínio é largamente utilizado na gastronomia, mas na grande maioria das vezes isto acontece de forma incorreta. Vejo pessoas usando-o direto nos mais variados pratos e, também, em seu dia-a-dia.
É que os usuários tendem a colocar o lado brilhante virado para fora, pois deixa o visual do prato mais bonito.
O lado mais brilhante é assim porque recebe um polimento para criar uma barreira ao contato direto do alumínio com o alimento e, por conseguinte a liberação do alumínio para a nossa receita. Tínhamos que chamar o prato
assim, por exemplo: “Picanha com alumínio”, pois o alumínio entrará como um algoz invisível na receita.
Esta proteção, o polimento, só não acontece dos dois lados, pois é um processo caro que inviabilizaria a comercialização do mesmo.
O alumínio é altamente tóxico e é comprovadamente o responsável por complicações gerais no funcionamento do nosso organismo e um grande alavancador do Mal de Alzheimer, inclusive fomentando sua aparição precoce.
Como usá-lo?
Além de usá-lo com o lado brilhante voltado para o alimento, deve-se evitar dar mais de uma volta no alimento, pois na segunda volta em diante os líquidos que gravitarem entre as camadas serão poluídos com o alumínio e voltarão impiedosamente para a nossa receita. Assim é importante fazer a finalização em forma de trouxa que deve ficar situada na parte superior, para evitar esta comunicação dos caldos do alimento com a parte ruim do papel-alumínio.
Sobre as panelas de alumínio
Na minha cozinha é expressamente proibida a areação de panelas na parte de dentro, pois quando isto acontece, toda vez que cozinhamos algo estamos também incorporando o temível alumínio à nossa receita.
Quando isto acontece por alguma pessoa desavisada ou quando a panela ou caneca é nova, fervo algumas cascas de ovo na panela cheia de água, para elas liberarem o carbonato de cálcio, que vão impermeabilizar nossa panela, dando a segurança que necessitamos para nós mesmos e para as pessoas que mais amamos; nossa família e nossos amigos.

Primeiro, o ilustre consultor. Ricardo Penna realmente existe e é um premiado consultor gastronômico, tendo ganho algumas edições do Comida de Boteco em Belo Horizonte e Brasília. Mas, até onde eu pesquisei, ele não escreveu esse texto.

E nem faria sentido, pois é tudo mentira.

O alumínio não passa por um processo especial de polimento em apenas um lado. Aliás, seria de uma estupidez incrível fazer isso em apenas um lado, pois colocaria a vida dos consumidores em risco. Nem seria comercializável. O que acontece é que, no estágio final de fabricação, duas folhas de alumínio são enroladas juntas para economizar tempo e os lados que entram em contato com o rolo polido tornam-se brilhantes.

Quanto a toxicidade do alumínio e sua relação com o Mal de Alzheimer, a ABAL (Associação Brasileira do Alumínio) contestou com dados essa e muitas outras afirmações sobre o papel de tão grande utilidade nas cozinhas.

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